quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Olhar


Meu maior erro foi olhar pra teu rosto,
Para seus olhos, que tempestuosa tempestade guardam.
Atordoado, seus braços me abraçam,
Queria eu que fosse a contragosto.

E essa falsa chama em mim se incendeia
Aguçando meus sentidos,
Não existe razão, apenas o instinto.
E minha mente nunca clareia.

Mas não cometerei novo engano,
De olhar novamente em seus olhos,
Olhos que guardam tempestuosa tempestade...
Que guardam a chave da minha fraqueza.


Luan Mordegane Pupo